3 de novembro de 2013

Você não acha que precisa de ajuda médica?

Cada vez que alguém fala "mas você não acha que precisa de ajuda? Tipo um psicólogo, terapia?" eu penso: "esses caras pagam pra serem indicados a qualquer um que tenha um conflito interno pendente, será?".
Que me desculpe os psicólogos e terapeutas, nada contra vocês o que eu vou falar aqui, hein?

Não gente, eu não preciso de um psicólogo, não acho que ele vai me ajudar a resolver as coisas que nem eu sei como resolver. Vai me dar dinheiro pra pagar as minhas contas que me preocupam? Vai colocar comida na minha casa? Vai pagar meu plano de saúde? Vai lá segurar a minha mão quando eu for fazer um exame importante e ver se tenho alguma doença grave ou não?
Então, pelo que me contam: não.

Já dizia as avós por aí: saúde é o que importa, o resto a gente se vira.

Eu me viro, me viro muito bem até com os meus problemas internos. Sempre digo que tenho problemas conscientes. Sei de tudo que eu faço certo e de tudo que eu faço errado. Não é pq tenho momentos de surto de querer jogar tudo pro alto e mandar meia dúzia pr'aquele lugar, que eu tenho problemas e que eu preciso procurar um psicólogo, entende?

A vida é assim, tem dia que a gente tá feliz da vida e quer amar metade do mundo. E tem outro dia que não quer encostar nas pessoas, não quero ouvir a voz de ninguém, apenas coloco meu fone e vou vivendo até o outro dia que vou querer amar todo mundo de novo. Não, o doutor não vai me ajudar com isso. Isso é da minha natureza.

"Ah, mas Carla, ele vai te ajudar a entender certas coisas." - Não, não vai. Não vai pq eu tenho certos princípios a serem seguidos e quem vai ter que entender isso é ele, pq minha opinião não vai mudar perante meus princípios. Eu posso até sofrer com alguns deles, mas é o que é certo pra mim pr'aquela situação.

Meu único problema nesse mundo é a falta de reciprocidade e falta de carinho das pessoas .. esse é meu problema. Aí ele vai me falar o que? Que é preu esperar menos do mundo? Então, doutor, isso eu já sei. Agora me ajuda a colocar em prática isso e a fazer meu coração mudar de ideia. Acho eu, que não vai rolar, eu naisci assim e não quero mudar como eu sou, queria apenas que o mundo mudasse, que o mundo espalhasse mais amor, mas não, o mundo é muito egoísta pra mim. Aí eu sei que não vou conseguir mudar o mundo, me decepciono e assim vira um ciclo.
Confiar no homem (maldito homem que confia no homem, já dizia Deus) é meu maior problema. E isso, doutor nenhum, vai conseguir fazer a gente não fazer.

Eu me doo demais e não recebo a mesma coisa de volta, meus problemas giram em torno disso apenas. Aí meus amigos, é uma coisa que eu tenho que lidar comigo e aprender a lidar com isso.
Meu remédio é: milhões de abraços verdadeiros e com vontade. Daqueles que te apertam tanto que esmagam todos os seus problemas. 

Mas continuem fazendo o belíssimo trabalho que vocês fazem com quem acredita em vocês e consegue sair de muitos problemas com vocês.

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Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente e não se apavora
Se na vida encontrar o dissabor
Vai saber esperar a sua hora

Às vezes, a felicidade demora a chegar
Aí é que a gente não pode deixar de sonhar
Guerreiro não foge da luta, não pode correr
Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer

É dia de sol, mas o tempo pode fechar
A chuva só vem quando tem que molhar
Na vida é preciso aprender: Se colhe o bem que plantar
É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar

Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar!


28 de outubro de 2013

Dos abraços da vida.


Acho que metade da minha vida eu passei abraçando e falando sobre o ato de abraçar alguém.

Eu tenho a impressão de que as pessoas não levam um abraço tão à sério quanto ele tem que ser levado.
Abraçar não é só pelo ato de encostar um corpo no outro e dar tapinha nas costas.
Vai muito além disso.
Acho que o abraço é o momento mais importante e começa lá no nosso nascimento, a mãe com o filho no colo, a mãe dá aquela apertada com o filho em seus braços pra sentir mais dele, parece até que ela quer colocá-lo de volta pra dentro dela.
É isso, um abraço é tipo querer colocar aquela pessoa dentro do seu coração forçadamente, com um abraço apertado.

Sim, existe aquele abraço que é apenas o ato de abraçar.
Costumo dizer dentro da minha cabeça que esse abraço ele é tipo o cumprimento de Paulista. Porque Paulista tem disso de dar um beijinho e um abraço, né? Então, esse abraço aí é o ato de abraçar, de cumprimentar, não envolve um sentimento muito grande.
Ao menos que ele evolua de abraço de cumprimento para abraço de saudade. Vai lá, dá um Oi, um beijinho e abraça de saudade, não solta nunca mais. Ele era um abraço de cumprimento que virou um de saudade (faz tempo que eu não te vejo e não te abraçava assim).
Ah! O abraço de saudade. Não tem abraço que te preenche mais que o abraço de matar a saudade. Coloca tudo no lugar novamente. Coisa magnífica de sentir.

Abraço silencioso, esse é matador, esse é daqueles que vem, abraça e te quebra por dentro. Sabe? Quando a pessoa te abraça e ela não precisa falar NADA, nem você, é um silêncio tão grande que você só ouve a respiração desesperada e o coração batendo (no ritmo que tiver que bater na hora).

Taí, uma das coisas mais magníficas de um abraço: sentir o coração da pessoa bater.
Acho que isso é auto explicativo e só quem já sentiu sabe como é. Não tem como explicar essa sensação. É bonita.

Acho que o mais necessário no mundo de hoje é o abraço de colo. Aquele que você coloca a pessoa no seu peito e consola. Abraça com carinho. É um abraço junto com o silêncio. Enquanto a pessoa tá lá, nos seus braços, mais perdida que tudo, ela vai se sentir (pelo menos) protegida, você não precisa nem tem que falar nada. Apenas envolva seus braços como se quisesse protegê-la de tudo que está fazendo ela se sentir perdida, coloca ela no caminho de volta. Ou pelo menos passe essa sensação. 

Não sei o que acontece com o nosso corpo, mente, sei lá, que quando estamos chorando, a gente não pode abraçar as pessoas, parece que cada pessoa que vem te abraçar ativa um botão em você que faz você chorar mais ainda, aí você sai do abraço e para, aí vem outra pessoa e começa de novo. Eu já cheguei a dar risada no meio do choro quando eu percebi que isso acontecia.

Eu poderia passar um bom tempo dando nomes pros abraços, descrevendo o que EU sinto de cada um deles, mas eu vou guardar pra escrever um livro sobre isso (sqn).
Mas eu queria que vocês entendessem como um ato de abraçar fica diferente quando a gente realmente SENTE o que eles querem dizer e como tudo fica mais gostoso. Os abraços fazem sentido depois que a gente entende qual sentimento tá ali naquele abraço.

Eu vivo abraçando pq eu nunca sei o dia de amanhã e quero deixar os meus mais amorosos e apertados abraços com quem lembrará deles com carinho e um sorriso no rosto.

E a gente vai abraçando as pessoas nesse mundão de meu Deus e vai transformando dores em amores por aí. ^_^

24 de outubro de 2013

01 vontade: desprendimento.

Tava eu pensando esses dias que eu acabo exigindo uma certa atenção dos meus amigos que eu não sei controlar. Talvez por ser uma pessoa que dá muita atenção, ou por carência ou sei lá o que pode ser.
Mas parei pra pensar e percebi que tenho que aprender a lidar quando as pessoas não tem tempo pra me dar atenção (e não pq elas não queiram, eu sei).

O sentimento de estar sozinha me corrói tanto que acho que é por isso que eu acabo exigindo demais.

Eu sei que ser meu amigo não é uma tarefa fácil, por isso amo demais os meus, são guerreiros.
Agradeço todos os dias por tê-los comigo, agradeço cada momento que eles passam comigo, cada carinho que recebo e declaro meu amor pra quem quiser ouvir.

Eu queria muito ser menos carente.
Queria conseguir sair ilesa de um dia sem abraço, de um dia sem uma conversa com alguém. 01 vontade: desprendimento.

Quem sabe um dia fique tudo bem. :)

14 de outubro de 2013

Mais uma carta.

E lá se foi mais uma pessoa maravilhosa desse mundo, com todos os seus defeitos, é claro, mas de coração bom, bom pra ajudar quem precisasse, bom pra fazer Direito, bom pra ser a base da família todinha, bom pra ser filho, pai, avô, bisavô e acima de tudo um grande amigo.

Foi tudo muito rápido, as coisas iam acontecendo e eu com todas as esperanças possíveis de que tudo ia ficar bem e vai ficar tudo bem, eu sei, dentro do possível, vai ficar tudo bem.

Vô, me perdoa se eu não fui ao hospital te ver, eu sei que minha mente não ia suportar o pós, eu me conheço, minha cabeça um dia ia explodir com sua imagem na cama de um hospital e não sorrindo como da última vez que te vi, por isso, só por isso eu não fui te ver.

Da última vez que passei por isso eu aprendi que a gente não deve se questionar muito, nem questionar Deus, não questionar (ponto), as coisas acontecem pq tem que acontecer. E logo logo vai aparecer a resposta do pq isso aconteceu.

Mas eu tenho orgulho de tudo que o você foi por aqui, Vô, mesmo. Do seu jeito meio torto, você mudou a vida de muitas pessoas, você fez o bem pra elas, e no fundo é isso que a gente leva daqui, né?

Eu, graças a Deus, tenho boas lembranças de você que vão ficar pra sempre comigo e tudo de ruim ficou lá pra trás.
Por favor, continue cuidando da gente daí, aí você tem muito mais poder que aqui, então, cuida da gente, acalma os corações aflitos, abraça os desabrigados de carinho.

Nós lembraremos pra sempre de você.

Obrigada.
Obrigada por tudo que você fez por nós.
Obrigada por ser quem você é em nossas vidas.
Obrigada por ter sido meu segundo pai e meu avô.
Obrigada, obrigada, obrigada!

Te amamos, você deixou muitas saudades!


9 de outubro de 2013

+1

Eu acho bonita a relação entre as pessoas. Bonita mesmo.
Eu observo muito, tudo, tanto as minhas relações, quanto as relações alheias.
E eu me deparei com um caso engraçado.
É interessante como a gente cria vínculos diferentes com cada pessoa.
A gente pode passar o dia conversando sobre tudo com uma pessoa, mas na hora do aperto a gente chama aquela outra pessoa que a gente fala um dia sim um dia não pq se sente mais confortável (não sei). Pq isso?

Eu nunca vou entender o real motivo desses vínculos diferentes, eu mesmo faço isso de monte.
Não tô falando que é ruim, nem nada do tipo, não é uma crítica, é só um pensamento aleatório sobre coisas que observo.

Dizem que a gente tem que escolher a pessoa certa pra falar sobre cada coisa. Eu concordo.
A gente não pode acreditar que uma pessoa só dá conta de todo recado, isso vai acabar sobrecarregando uma relação e que, se a outra pessoa não aguentar, você é que vai sofrer com isso. É sempre você que sofre.

Eu já falei sobre isso aqui, mas acho que cabe nesse contexto aquela coisa de "a gente fantasia demais", nada é como realmente é. Nossa cabeça vai longe, cria situações adversas, é incrível.
É tanta estratégia que a gente traça. "Se eu falar isso, pode ser que dê nisso, mas se eu falar aquela outra coisa ela pode não gostar, não sei, mas e se eu falar e ela ficar de boa?" e assim vai, estratégias sem fim, quase uma estratégia de guerra, é isso, uma terceira guerra mundial dentro da nossa cabeça, e só na nossa cabeça.
É quase a mesma sensação que acontece quando se está sozinha em casa e ouve um barulho, tudo, exatamente tudo passa pela sua cabeça, todos os tipos de pessoas, monstros, espíritos, o que vai acontecer se algum desses te pegar.

A nossa cabeça, amigos, é incrível!

1 de outubro de 2013

Já sabem.

Da vida, meus amigos, a gente escolhe o que quer levar. Eu carrego muitas coisas, mas muitas mesmo, num nível que me deixa corcunda e com dores nas costas com apenas 22 anos (tá, pode ser que eu só sente errado mesmo, mas releva). E como a maioria já sabe: vou começar falando de uma coisa e terminar falando de outra, normal. Sabe, eu já falei sobre isso aqui, vou falar de novo, pra mim, preu acreditar em mim, preu me ler e não necessariamente pra vcs, perdão. Eu realmente acho que o problema tá em mim, tá na minha cabeça, tá nessa coisa de ser bipolar (sem diagnóstico médico). Minha cabeça não para. Meus sentimentos não param. Uma hora é uma coisa, outra hora é outra e não há quem acompanhe. Eu não me acompanho. Como pode uma pessoa (eu) querer tanto amor e carinho e na hora de receber não quer aceitar? Eu passo a vida clamando por isso e não consigo passar minhas barreiras pra aceitar carinhos em suas diversas formas. Não consigo me entregar, me entrego até um certo ponto, até o ponto que eu sei que não vou me machucar, começou a me machucar eu tenho vontade de sair correndo, desaparecer. Minha relação com as pessoas gira em torno disso, gira em torno de quando eu começo a me apegar de um jeito que eu sei que a partir dali já era: eu corro o mais longe possível da pessoa. Eu magoo as pessoas, o que eu menos gostaria de fazer na vida é o que eu mais faço. É incontrolável. Não sei lidar. Por isso digo que o erro tá em mim. Eu perco a vontade de conversar com as pessoas. Ainda mais quando eu sei que estou ficando repetitiva. Aí, meus amigos, eu paro de falar e nunca mais volto. Só que dentro de mim as coisas vão desmoronando. Até que me vejo sozinha, por minha causa mesmo, eu que fiz isso, eu que escolhi isso. E assim vira um ciclo de vida. Até quando? E aí eu entro na fase de responder "tudo ótimo" quando me perguntam se "está tudo bem". Sorrir quando quer chorar. Dormir, dormir e dormir. A vida é feita de comunicação e eu não consigo me comunicar com as pessoas.

5 de setembro de 2013

Dos inúmeros desabafos [2]

Sabe, ontem me vi perdendo toda uma vida jovem que eu ja não tinha ou evitava ter por conta de responsabilidades em casa que eu sempre tive. Fui obrigada a transitar pra vida adulta assim do nada.
Assim como tudo na minha vida, mais uma coisa me foi tirada, a criança que tinha dentro de mim.
Por muito tempo na minha vida eu prometi pra mim que essa criança não podia ser perdida, que ela é a salvação pra esse mundo todo virado.
Agora eu só me vejo afundando cada dia mais numa vida que sei lá onde vai me levar. Tá tudo muito chato.
E nesse tudo estar chato, eu não consigo ser amiga das pessoas por motivos de: preciso levar alegria pra elas e não mais problemas. Aí eu me fecho. Aí eu me vejo sem saída.
Pq será que desistir é a primeira coisa que passa na nossa cabeça, né? Desistir de todos os planos, nenhum vai dar certo mesmo.
O problema é que a gente confia demais nas pessoas, a gente confia demais até na nossa família. Aí quando tudo se quebra, uma parte boa do coração se parte e fica só um sentimento de "qq eu to fazendo nesse mundo, plmdds?" .
Toda uma vida trabalhando o psicológico pra sobreviver no caos que é dentro de mim, muito mais caos que aí fora onde vcs me vêem.
Aí fora vcs enxergam tudo como drama e vitimização(?), as coisas não são bem assim. É muito maior que um draminha.
A gente tem que aprender a respeitar o problema alheio independente de qualquer coisa.
Eu to, sim, preocupada com a fome mundial, mas me deixa ter e sentir meus problemas em paz. Não é pq eles são menores que a fome mundial que eu não tenho o direito de senti-los. Por favor?
Eu sei que não tá muito fácil pra ninguém e respeito isso, então só quero que respeitem isso em mim também e entendam que eu passo os dias tentando fazer o amor não acabar.
E mais do que isso, fazer o amor não correspondido não acabar também. Pq olha, vou te dizer, não há coisa pior que amor não correspondido.

(Sim, sou do tipo de pessoa que começa num assunto e termina em outro. Brigada.)


19 de agosto de 2013

Ser pensante X Ser não pensante

Nunca fui de classificar as pessoas, pq acho que isso nunca deve ser feito (e nem sei se pode ser chamado assim o que eu vou falar aqui), MAS ultimamente tenho pensado que só uma coisa explica muita coisa nesse mundo:

Seres Pensantes e Seres Não Pensantes (seres inertes, que ventilam apenas):

Seres pensantes são minoria (na minha opinião), são as pessoas que querem saber de tudo, que se perguntam o pq de tudo o tempo todo.
Se magoam facilmente, se chateiam facilmente, amam facilmente e assim vai. 
Seres pensantes são aqueles que quando acaba uma amizade ficam tentando achar o pq daquilo, o que aconteceu pra que a amizade fosse embora. 
Enfim, eu poderia ficar pra sempre classificando os seres pensantes.

Os seres não pensantes são aqueles que apenas vivem. Vão vivendo. Sem ligar muito pro que acontece ao redor deles. Sem se importar com o sentimento alheio. Não planejam. Não sentem muita coisa. Apenas vão vivendo. 
Não se perguntam o pq das coisas. Se uma coisa acabou é pq tinha que acabar e pronto, dane-se o real motivo das coisas. Dane-se tudo. Me deixa viver, é o que eles pensam. Viva mais leve, é o que eles falam.

Não tô falando que ser um outro é ser melhor ou pior. São apenas coisas diferentes. 

SÓ QUE: eu não trocaria esse ser pensante que eu sou pra ser ser inerte. Não mesmo. 

Tenta prestar atenção nisso e classificar as pessoas dessa maneira, você vai ver como as coisas ficam mais claras na sua cabeça pensante (isso se, no caso, você for o ser pensante).


25 de junho de 2013

Eu queria uma chance


Eu não quero um amor que eu diga "nossa, esse é pra sempre", depositar nele essa responsabilidade, eu quero que o 'pra sempre' chegue sem eu perceber.
Eu quero um amor pra assistir filme nas cobertas.
Eu quero um amor pra mandar SMS com piada interna com algo que vi na rua e lembrei.
Eu quero um amor que me coloque no colo e me faça carinho quando eu estiver triste e que eu cuide quando estiver doente ou triste.
Eu quero um amor pra compartilhar as coisas básicas da vida.
Quero um amor pra compartilhar a falta de dinheiro na maioria das vezes, mas mesmo assim fazer uma comprinha e cozinhar um macarrão enquanto conversamos sobre política, futebol, qualquer coisa.
Eu quero um amor pra discutir sobre todos os assuntos possíveis e conseguir ver o outro lado da moeda que eu não tenho.
Eu quero um amor que faça eu me sentir quentinha, abraçada.
Quero um amor pra passar a tarde jogando vídeo game e deixando ganhar pra não se sentir mal por isso.
Não quero presente caro, não quero restaurante caro, não quero sair todo dia, quero poder ficar em casa quentinha no inverno, mas com companhia.
Quero dividir, quero somar, quero multiplicar, quero diminuir.
Diminuir de dentro de mim essa falta de companhia pra fazer essas mínimas coisas do cotidiano.
Dividir esse amor que tem dentro de mim que parece que não me cabe mais e que eu não consigo dividir só comigo.
Quero somar opiniões, quero somar acontecimentos, quero somar lembranças, quero somar o amor também.
Quero multiplicar todas as coisas boas que a gente pode ter entre duas ou mais pessoas.

Sim, um amor assim: leve como parece.

Eu só queria UMA chance!

12 de junho de 2013

O mundo não funciona assim

A verdade pra mim é que essa coisa de "felicidade alheia incomoda" é tudo bullshit.
É tudo coisa de gente que se acha demais.
Pra mim, felicidade alheia não chega nem perto de me incomodar, pelo contrário, eu fico bem contente com isso.
Eu tenho vontade de ir até a felicidade alheia e fazer parte daquilo.
Não como um desejo ruim de "preciso fazer parte, me deixa fazer parte", não. É apenas uma vontade feliz de participar da felicidade alheia.
Interprete isso como quiser.

Cês tem que aprender que não é assim que o mundo funciona.
Não é sempre que o mundo tá com inveja de você e da sua vida.
Você não é melhor nem pior que ninguém. Nem eu, graças a Deus.
'Bora baixar um pouco a bola, né!? ;)

11 de junho de 2013

Não deixo rolar!

Martha Medeiros escreveu um dia sobre "deixar rolar" e eu tô com ela nessa fortemente:

"Li uma entrevista com o escritor e jornalista português Vasco Valente, onde ele afirma que passamos a vida tentando conter a tendência para a desordem. Se ficássemos passivos diante da vida, sem mexer um dedo para nada, um belo dia acordaríamos falidos, com a energia elétrica cortada e um monte de gente magoada a nossa volta.
Conclui ele: "O que cada um de nós tenta fazer, cada um à sua maneira, é tentar conter o descalabro".
A visão dele é meio apocalíptica - desordem, descalabro! -, mas, relativizando o exagero, é bem assim mesmo: passamos a vida tentando organizar o caos. Trabalhamos para ter dinheiro, respeitamos as leis, usamos o telefone para manter laços com a família e procuramos amar uma única pessoa para sossegar as aflições do coração, sempre tão inquieto. E mesmo fazendo tudo certo, e mesmo correndo contra o relógio e contribuindo para o bem-estar geral, às vezes dá tudo errado. É quando surge alguém não sei de onde, percebe o nosso stress e dá aquele conselho-curinga que serve para todas as ocasiões: deixa rolar.
Sempre que eu deixei rolar, não aconteceu nada.
Nada de positivo ou negativo. Nada. De vez em quando eu até deixo rolar, mas só para obter um breve momento de descanso em que parece que saí de férias da vida.
É uma auto-hipnose: estou dormindo, não estou aqui, não estou vendo coisa alguma. Quando a desordem e o descalabro voltam a ameaçar, eu conto um, dois, três, estalo os dedos e a engrenagem volta a funcionar de novo.
Deixar rolar é um conselho que não consigo seguir por mais de uma tarde. Tenho esta mania estúpida de querer participar de tudo o que me acontece. Se eu me dei bem, a responsabilidade é minha, e se me dei mal, é minha também. Não entrego nada a Deus. Não uso nem serviço de motoboy. Eu mesma respondo aos e-mails, atendo os telefonemas, eu mesma cobro, eu mesma pago. Delego pouco, e apenas pra gente em quem confio às cegas. Nunca pra este tal de destino, que não conheço.
Só entro em estado de passividade quando não depende mais de mim. E só deixo rolar aquilo que não me interessa mais. O problema é que tudo me interessa."

É isso, não consigo deixar rolar, quero tudo pra agora. Quero resolver meus descasos agora. Pra que dar 'tempo ao tempo'? Pra que perder tempo? Não, gente, não dá.

Martha disse também:

"(...)Tem gente que perde um grande amor. Perde mais de um, até. E perde filhos, pais e irmãos. Tem gente que perde a chance de mudar de vida. E há os que perdem tempo.
Os anos passam cada vez mais corridos, os aniversários se repetem.
(...) E no entanto ainda estamos de pé, porque não ficamos apenas contando os meses e os anos em que tudo se passou. Construímos outras torres no lugar. Não ficamos velando eternamente os atentados contra nossa pureza original. As novas torres que erguemos dentro serão sempre homenagens póstumas às nossas pequenas mortes e uma prova de confiança em nossas futuras glórias."

Obrigada, Martha, por não me deixar sozinha no mundo com esses mesmo pensamentos.

10 de junho de 2013

Amor na era digital: Você tem gosto de quê? (Fernanda Mello)

"Ah, não sei, não. O tempo do relógio não dá mais conta desse mundo. Você acorda e está lá: a cada dia uma nova invenção tecnológica é criada para enganar o deus Chronos. Olhamos pro lado e os bluetooths, wirelles, infra-vermelhos e conexões via satélite invadem nossas vidas e nos conectam com o planeta Terra num piscar de olhos. Palavras navegam por terra, água e ar e aparecem em tempo real para diminuir a distância e a solidão. Você liga o computador e: - Olá! Seu sorriso é visto do outro lado por uma webcam que te responde via Skype: - Bom dia! E assim seguimos: enviamos e-mails, falamos bobagens pelo orkut, lemos blogs, usamos o Google para tudo o que não sabemos, compomos, namoramos e trabalhamos pelo msn, montamos fotologs, compramos livros e Havaianas on-line, mandamos mensagens com fotos para o celular de amigas distantes, dizemos “eu te amo” com a velocidade da luz (não é esse o tempo de apertar “send”?). É, parece que, de repente, tudo que parecia estar longe, ficou mais perto. E confesso. Sou contraditória. Sou metade hippie, metade filha da família Jetsons (lembra daquele desenho onde a faxineira era robô?). Pois é. Quer me entender? Nem tente. Quero pé na grama e muita tecnologia! Já me vi perguntando a mesma frase várias vezes e acho que virou mania: moço, tem entrada pra USB? Resposta positiva? Alivio!! Minha vida está salva por um décimo de segundo! Vamos respeitar: existem futilidades tecnológicas deliciosas e quem disser que não, nunca sentiu o prazer inenarrável de andar pelas ruas de ipod como se fizesse parte de um clipe imaginário. Ou nunca pôde viajar pro meio do nada com um laptop, sabendo que poderá conectar-se à internet (mesmo que lenta) e mandar seu trabalho em tempo hábil, enquanto enterra os próprios pés na areia. Mas... TRIM! Nova mensagem de voz. Leio e me perco. O que será que me fez escrever esse texto cheio de bytes e palavras que se auto-corrigem? Hum... O coração avisa: é o vazio. Mesmo com essa rápida conexão que liga o mundo, eu nunca senti as pessoas tão desconectadas. Não só de si mesmas. Mas dos outros. Parece que a carência avança na mesma rapidez que a tecnologia progride. Muitas vezes preferimos manter relacionamentos com pessoas que juramos conhecer muito (mas que moram em outro hemisfério) sem ao menos sorrir pra aquele vizinho interessante que esbarrou em você. Eu não sou contra relações à distância, muito menos virtuais, cada um sabe de si e ninguém nunca vai entender o amor (graças a Deus!). Eu também não sou antropóloga, socióloga, psicóloga, nem perita em assuntos do saber. Eu apenas sinto. E o que sinto é que o mundo anda carente. Carente do real. Sem poses, frases copiadas e fotos corrigidas em photoshops Vem cá: a quem a gente quer enganar? Do quê a gente quer se esconder? Muito melhor usar a tecnologia a nosso favor e tomar apenas cuidado para não usa-la como barreira para camuflar nossos medos e defeitos. Afinal – vamos ser sinceros!- cheiro é cheiro, beijo é gosto, pele é química e eu não vou saber se te quero porque sua imagem de 480 pixels me deixou de boca aberta. Ah, não mesmo! Eu quero te provar. Literalmente. Palavra por palavra. Beijo por beijo. Frase por frase. Ao vivo e a cores. 

(Sorte nossa que a tecnologia ainda não conseguiu plugar o coração)."


Via Fernanda Mello - http://www.fernandacmello.com/2012/02/amor-na-era-digital-voce-tem-gosto-de.html

7 de junho de 2013

O que você quer levar dessa vida? (Fernanda Mello)

"Os ponteiros acusam: a hora escorre pelos dedos. A terra gira mais rápido. As folhinhas do calendário viram depressa demais. Quando percebemos, no meio do caos que nos rodeia, estamos no meio de um plano inacabado, com a ansiedade no colo (e uma lista interminável de insatisfação nas mãos). O resultado? Ansiedade! E uma aflição no peito que não nos deixa parar...
Queremos ser mais rápidos. Mais produtivos. Mais felizes. Mais jovens. Mais conectados. QUEREMOS SER MAIS SEMPRE.
A verdade é que não há nada de errado em se aperfeiçoar, muito menos em querer ser melhor.  A vontade vira problema quando nos tornamos vítimas da nossa própria pressa. E a ansiedade, ao invés de mola, se torna fardo diário na vida da gente. Estou errada? Creio que não.  Tudo ficou fast, gostando ou não do termo.  O novo se torna obsoleto em questão de meses.  Surgem versões atrás de versões, upgrades diários, tanta novidade que a memória não consegue lembrar o número do nosso próprio telefone.
E a gente passa a vida correndo. Calculando. Somando. Tentando... Esquecendo que, no fundo, a vida é um grande clichê e as coisas que REALMENTE fazem diferença são muito simples.
Vejam meu próprio exemplo: há anos atrás, conheci um vendedor de picolé na praia, enquanto ele fazia seu habitual trajeto de venda. O dia estava lindo, o mar tinha uma cor verde-esmeralda incrível e ele perguntou, bem de repente, enquanto eu admirava a paisagem: menina, no fim, o que a gente leva dessa vida? Fiquei sem saber o que responder, afinal não estava preparada para uma pergunta daquelas. E ele mesmo se solucionou, com aquele ar de quem está apenas pensando alto: é, a gente só leva lembranças...
Pronto! Dez anos de terapias poupados. Não quero levar dessa vida uma lembrança que inclui cara feia, trânsito infernal, buzina, palavrão, correria e uma pressa desvairada. Não, não quero.  Não quero faltar aniversários, encontros com amigos, esquecer abraços, me faltar como pessoa por pura falta de tempo. Quero levar, como lembranças, todas as coisas simples que eu considero essenciais: amores. Risos. Beijos. Abraços. Alegrias. Realizações. Palavras. E aquele sentimento de que não vivemos e, sim, desfrutamos a vida. É. Para DESFRUTAR, não existe pressa." 

Via Fernanda Mello - http://www.fernandacmello.com/2012/07/oque-voce-quer-levar-dessa-vida-os.html#links

Prova pra mim

(vou falar de egoísmo, mas vou ser um pouco egoísta!)

Eu queria que as pessoas entendessem que há uma diferença entre cobrança e necessidade.
As vezes a gente cobra as coisas por necessidade.
Muitas vezes necessitamos de provas também.
"Prova pra mim que você me ama!" 
"Prova pra mim que sou importante pra você!"
Sim, gente. Como é que vive o mundo se eu não entender que X ato seu é uma prova de alguma coisa.
O mundo vive cobrando tudo de todo mundo. Não cobro por maldade, você também não.
As vezes a gente nem enxerga como cobrança. Inclusive você pode reclamar que te cobram muito, mas você também cobra e nem percebe.
Pq? Pq as percepções são diferentes.
Eu vejo o mundo de um jeito e você vê de outro.
As vezes o que é amor e carinho pra mim, é cobrança pra você. As vezes o que é uma sinceridade sua, pra mim é "contra os meus princípios", entende?
Não?
Se a gente não se entender com o mundo, a gente nunca vai pra frente. Vamos sempre parar em alguém.
Eu mesmo vivo parando. Paro pq acho que a pessoa fez X coisa pra me magoar. Paro pq simplesmente não tenho mais vontade de gostar daquela pessoa que me magoou, mas ela é tão legal, e eu gosto tanto dela, que não consigo seguir em frente. Pq? Pq eu queria mesmo ser amiga dela. Mas pq eu não posso?
Pq o mundo é muito egoísta.
A gente não consegue entender que nem sempre só pq esta tudo bem com a gente, com o outro tem que estar também. E ele tem SIM direito de não estar bem. Aí que entra o egoísmo. A gente não deixa as pessoas sentirem as coisas.
"Pq você tá chateada comigo? Por besteira? Não acredito." 
Sim. E se for por besteira? Eu não posso ficar chateada pq? Entende onde esta o egoísmo?
Pq a pessoa não pode ser sensível? Ela tem que poder. É direito dela. E você tem que entender isso. Você não entende? Não aceita isso? Pq? Pq tá cansado de ter que ser cheia de dedos pra falar com a pessoa sensível? Ta vendo o egoísmo de novo? Pois é, cara. A vida nem sempre é só o que passa dentro da gente. O outro também sofre. Também tem sua angustias. Seus problemas. Seus defeitos principalmente. Se você não consegue aceitar isso, apenas deixa as pessoas irem embora da sua vida. Em paz.
Mas antes, deixe tudo claro. Deixe claro que você não entende a pessoa e que não consegue aceitar o jeito dela e que não vai se esforçar pra isso.
Deixa tudo claro sabe pra que? Pra não ficar tudo bem dentro de você e dentro da outra pessoa uma confusão danada. É isso. Deixa ela bem por dentro também. Não dizem que conversar é o melhor remédio pra tudo? Pois bem. Mas conversar de igual pra igual.
Não converse nunca com alguém apontando os defeitos dela. Sabe pq? Pq a gente não enxerga o defeito de ninguém. A gente só vê nossos próprios defeitos e aponta eles nas pessoas. Não é de caso pensado. Mas é isso que acontece. Por isso, nunca converse com alguém achando que você tá sendo sincerão sendo que você pode estar machucando a pessoa com palavras desnecessárias.
Aceite ser amado. Aceite ser cuidado. Aceite que pessoas se importam com você e voltando as provas lá do começo do texto, cada pessoa tem um jeito diferente de provar as coisas. Apenas respeite.

Nunca negue uma prova de amor. ♥

6 de junho de 2013






A gente fantasia tudo!


Eu sempre digo que a gente fantasia muito as coisas. Que sim, elas nunca são do jeito que realmente são.
A gente nunca vai saber o que realmente passamos, sabia?
Pode perguntar pra sua mãe, pro seu terapeuta, pro seu melhor amigo, pra qualquer um .. pergunta o que eles acham de uma situação X, nem sempre vai ser isso mesmo, sabe pq? Pq a gente fantasia muito as coisas, inclusive relacionamentos e essas pessoas pra quem você vai perguntar também fantasiam, as vezes fantasiam pra não te fazer sofrer, outras vezes pra tentar te mostrar a 'realidade', mas fantasiam. Tudo.

E é isso aí: "nunca estamos tão felizes ou infelizes quanto imaginamos."

Um dia uma amiga me contou sobre o relacionamento dela com um cara, deixei ela me contar tudinho e não abri a boca pra falar nada, ela foi falando e ela mesmo justificava com "mas isso era a felicidade pra mim" , tudo de 'ruim' que ela falava ela justificava com isso.
Enquanto ela falava eu ficava me perguntando o que era a 'felicidade' que ela tanto falava.
Quando ela acabou de falar eu perguntei "o que é felicidade pra você?" .. era a única coisa que eu conseguia falar. Mais nada.

E é isso que eu quero dizer, a gente fantasia muito as coisas, tanto pro bem quanto pro mal.
Isso tudo pra nos satisfazermos, independente de como o mundo realmente está lá fora, aqui dentro tá tudo bem, isso que importa!

4 de junho de 2013

Ai, Ivete!

~ pra deixar guardado aqui ~

Tava aqui vendo uma entrevista da Ivete e lembrando pq eu gosto tanto dela e me espelho sim um pouquinho nela:

Ela disse:
"mais importante do que as pessoas lembrarem da gente, é a gente lembrar que em algum momento a gente foi importante pra essas pessoas!"
"tem uma frase que me arrepia quando me falam que é: 'vc não era nada e hoje taí' .. bicho, a gente é tudo .. a gente nasceu, a gente tá vivo, a gente é especial pra alguém, a gente é pro nossos pais, pros nossos irmãos, pros amigos, a gente é na escola quando tira nota 10 ou quando desfila na gincana, ou quando namora com alguém .. a gente é sim alguma coisa sempre!"
"Basta a gente querer ACEITAR isso!"
"aqueles que são importantes e que construíram uma história serão lembrados no coração das pessoas, não precisa botar foto no jornal. O coração é o melhor!" 

Essa mulher é foda! ♥

Invejosos dirão que é montagem da Hianna.

#CarlaDay: Obrigada mais uma vez!

Até agora eu não tinha conseguido escrever agradecendo tudo e todos pelo meu aniversário.

Tem gente que não liga muito pra aniversário, confesso que só usufruo da data pra ter as desculpas de "ser o meu dia".
E tava aqui pensando que não fico ansiosa pelo aniversário em si, por ficar mais velha ou algo assim.
Eu fico ansiosa e feliz pq é um dia que me sinto lembrada.
Sinto que aquele dia é o dia que as pessoas lembram de mim, prestam atenção em mim.
Parece que aquele dia é meu .. eu posso viver o mundo.
Mas é uma pena que é só um dia.
Gosto de sentir o coração quentinho com as mensagens das pessoas.
E mais ainda das pessoas que eu achava que nem sabiam quem eu era na fila do pão.
Querendo assim ser lembrada, me chateando SIM com os que não lembram.
Querendo todo amor e carinho e abraços e beijos e desejos possíveis e imaginários.
É uma pena muito grande que sejamos seres que criam expectativas, sabia? Nós nos traímos muito por conta disso e a maior prova de que criamos expectativas é no nosso aniversário.
Já dizia:
"É como se mil pessoas se importassem com você, menos uma.
E, de alguma forma, era a única que você necessitava que se importasse." - Caio Fernando Abreu.

Mas vou te dizer que esse ano tudo foi mais leve, aproveitei cada pessoa que veio me ver, que me mandou mensagem, que me ligou, que me amou. Independente se as pessoas que eu queria que se importassem não se importaram. Eu olhava os que estavam se importando e pensava "Tá tudo lindo, vai ficar tudo bem!".

Foi tudo lindo, foi tudo maravilhoso, eu sempre acho que nunca vou conseguir agradecer cada um, mas fica aqui meu agradecimento geral.
Pessoal do Twitter? Vocês são maravilhosos que fazem os meus dias mais felizes!
E cada um sabe a importância que tem pra mim.
Amizade é uma coisa maravilhosa que a gente tem que aprender todos os dias a cultivar e a ter sempre com a gente. ♥

Muito obrigada todo mundo por tudo sempre! ♥


25 de abril de 2013

E no gtalk: Quinta (25/04/13)

cara, parece que eu vou viver a vida triste, sabia?
a única coisa que eu queria nesse mundo é que as pessoas sentissem minha falta ..
e parece que isso nunca vai acontecer.
eu só queria deitar num colo e receber carinho no cabelo e chorar em paz
eu JURO que só queria isso
além de me entender ..
queria me entender

mas enfim ..
a vida no fundo é triste e solitária .. é injusto isso!
e você passa a vida lutando pra ser feliz e amar geral como ama a si mesmo
e é assim?
pra sempre?

olha cara
num sei

sabe pq?
pq eu acho assim
existem tipos de pessoas ..
as que escondem
as que apenas não falam sobre
as que falam sobre
TODAS sofrem da mesma coisa
e isso eu tenho certeza
tem gente que não se liga ..
tem gente que não entende ..
passa e não sabe o que tá acontecendo e deixa passar
nós, seres evoluídos psicologicamente, sabemos de tudo, entendemos tudo, não deixamos passar pq queremos entender tudo isso
sacô?
E é assim que a gente vai viver pra sempre, tentando entender tudo que acontece ou deixa de acontecer.
O pq eu não sei, mas parece que vai ser assim.
Viver leve não é tão fácil quanto dizem ou quanto parece ser.

17 de abril de 2013

Meu coração diz: acabou!

Cara ..

Nunca, em hipótese alguma, me corte numa situação que eu esteja compartilhando com você alguma coisa, seja minha felicidade ou minha tristeza ou qualquer coisa.
A partir do momento que você me corta nessa situação, você me perde pra sempre.
Meu coração se despedaça e eu simplesmente não consigo mais FALAR com você, qualquer coisa que seja.
Meu coração já perdeu muitas pessoas por isso.
Pq?
Pq eu acho injusto não poder partilhar daquilo que é importante pra mim pra uma pessoa que, até então, eu achava que podia contar.

Meu coração na hora diz: acabou! 

25 de março de 2013

Agora vai!


O rumo que eu pedi no post anterior me apareceu.

Que tudo seja leve.
Que tudo dê certo.
Que minha ansiedade não me corroa por dentro.
Que o tempo não seja cruel comigo.
E que eu consiga aproveitar muito esse ano de 2013 pq é o que tem pra hoje.

E que as pessoas me aproveitem bastante também!
=)

8 de março de 2013

Preciso de um rumo

Estou bem precisando de um rumo na minha vida.

A faculdade acabou.
Ter a noite livre não é bom as vezes.
Me sinto sozinha.
Não tenho vontade de sair, afinal, já estou em casa, não consigo sair do meu sofá agora.
Agora demoro mais tempo pra chegar do trabalho até em casa, ou seja, sem animação nenhuma mesmo sair de casa depois que chegar de um dia cansado psicologicamente.
Preciso fazer exercício, mas odeio academia.

Queria fazer muita coisa pra pouco tempo e pouco dinheiro.

26 de fevereiro de 2013

Tudo junto

Acho que vou passar a vida tentando fazer com que eu saia desse mundo merecedora de tudo que fiz.
Não quero ser só mais uma pessoa aqui.
Não quero passar despercebida por essa vida aqui.
Todo mundo tem muito o que viver.
Todo mundo tem muito o que aprender.
A gente tem várias mortes pelo caminho como também ressuscitamos várias vezes pelo caminho.
Todos os dias eu tento me fazer útil pra algo/alguém.
Todos os dias eu tento provar pra mim que sou e posso ser uma pessoa boa.
Que egoísmo não é comigo.
Que cuidar de alguém vai além de curativos e remédios.
Cuidar de alguém é ter mais amor, carinho, compreensão e abraços acima de qualquer outra coisa.

Hoje meu psicológico faz mais mal pra mim do que qualquer coisa externa.
Acredito que seja assim pra maioria das pessoas.
Passo os dias tentando deixar minha mente mais leve, deixar com que ela flua pro bem do meu corpo.

Eu não me aceito triste.
Não me aceito pra baixo. Ficar assim me dá dor nas costas.
Dou prazo de validade pra minha tristeza que, geralmente, não dura mais de algumas horas ou no máximo alguns dias.

Você vai crescendo e vai aprendendo que nem tudo na sua vida é pra ser compartilhado.
Eu escolho as pessoas certas pra compartilhar certas coisas.
Não acho isso errado, acho necessário.

Mas a gente sempre se pega perguntando:

30 de janeiro de 2013

Apenas que:

Quando a gente tem conflito com alguém, a gente se chateia, fica no estágio de orgulho, se magoa e todas essas coisas.
Estou percebendo que o que mais me faz não falar mais com a pessoa que me magoou, não necessariamente é a mágoa ou a chateação e sim pq eu não tenho mais vontade de falar com a pessoa.

Ela não me machuca mais, a situação não me machuca mais, não sinto mais falta, não quero ser linda e boazinha mais com a pessoa.
Passou.
Não tenho mais vontade de compartilhar nada.
Não tenho mais vontade de estar feliz e querer a outra pessoa feliz comigo por conta disso.
Não quero mais desabafar com a pessoa.
E é isso, é isso que eu vejo que pronto, acabou.
De uma maneira saudável ou não.
Apenas olho a pessoa e não sinto mais nada.

Eu perdoei, eu desculpei, eu deixei passar.
Não é que eu não sinta mais vontade de falar com a pessoa, mas que continuo remoendo as coisas. Não. Não é isso. É apenas um não sentimento mais.

Acho que isso é bom.

- Que 2013 seja assim: leve!