1 de outubro de 2013

Já sabem.

Da vida, meus amigos, a gente escolhe o que quer levar. Eu carrego muitas coisas, mas muitas mesmo, num nível que me deixa corcunda e com dores nas costas com apenas 22 anos (tá, pode ser que eu só sente errado mesmo, mas releva). E como a maioria já sabe: vou começar falando de uma coisa e terminar falando de outra, normal. Sabe, eu já falei sobre isso aqui, vou falar de novo, pra mim, preu acreditar em mim, preu me ler e não necessariamente pra vcs, perdão. Eu realmente acho que o problema tá em mim, tá na minha cabeça, tá nessa coisa de ser bipolar (sem diagnóstico médico). Minha cabeça não para. Meus sentimentos não param. Uma hora é uma coisa, outra hora é outra e não há quem acompanhe. Eu não me acompanho. Como pode uma pessoa (eu) querer tanto amor e carinho e na hora de receber não quer aceitar? Eu passo a vida clamando por isso e não consigo passar minhas barreiras pra aceitar carinhos em suas diversas formas. Não consigo me entregar, me entrego até um certo ponto, até o ponto que eu sei que não vou me machucar, começou a me machucar eu tenho vontade de sair correndo, desaparecer. Minha relação com as pessoas gira em torno disso, gira em torno de quando eu começo a me apegar de um jeito que eu sei que a partir dali já era: eu corro o mais longe possível da pessoa. Eu magoo as pessoas, o que eu menos gostaria de fazer na vida é o que eu mais faço. É incontrolável. Não sei lidar. Por isso digo que o erro tá em mim. Eu perco a vontade de conversar com as pessoas. Ainda mais quando eu sei que estou ficando repetitiva. Aí, meus amigos, eu paro de falar e nunca mais volto. Só que dentro de mim as coisas vão desmoronando. Até que me vejo sozinha, por minha causa mesmo, eu que fiz isso, eu que escolhi isso. E assim vira um ciclo de vida. Até quando? E aí eu entro na fase de responder "tudo ótimo" quando me perguntam se "está tudo bem". Sorrir quando quer chorar. Dormir, dormir e dormir. A vida é feita de comunicação e eu não consigo me comunicar com as pessoas.

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