9 de outubro de 2013

+1

Eu acho bonita a relação entre as pessoas. Bonita mesmo.
Eu observo muito, tudo, tanto as minhas relações, quanto as relações alheias.
E eu me deparei com um caso engraçado.
É interessante como a gente cria vínculos diferentes com cada pessoa.
A gente pode passar o dia conversando sobre tudo com uma pessoa, mas na hora do aperto a gente chama aquela outra pessoa que a gente fala um dia sim um dia não pq se sente mais confortável (não sei). Pq isso?

Eu nunca vou entender o real motivo desses vínculos diferentes, eu mesmo faço isso de monte.
Não tô falando que é ruim, nem nada do tipo, não é uma crítica, é só um pensamento aleatório sobre coisas que observo.

Dizem que a gente tem que escolher a pessoa certa pra falar sobre cada coisa. Eu concordo.
A gente não pode acreditar que uma pessoa só dá conta de todo recado, isso vai acabar sobrecarregando uma relação e que, se a outra pessoa não aguentar, você é que vai sofrer com isso. É sempre você que sofre.

Eu já falei sobre isso aqui, mas acho que cabe nesse contexto aquela coisa de "a gente fantasia demais", nada é como realmente é. Nossa cabeça vai longe, cria situações adversas, é incrível.
É tanta estratégia que a gente traça. "Se eu falar isso, pode ser que dê nisso, mas se eu falar aquela outra coisa ela pode não gostar, não sei, mas e se eu falar e ela ficar de boa?" e assim vai, estratégias sem fim, quase uma estratégia de guerra, é isso, uma terceira guerra mundial dentro da nossa cabeça, e só na nossa cabeça.
É quase a mesma sensação que acontece quando se está sozinha em casa e ouve um barulho, tudo, exatamente tudo passa pela sua cabeça, todos os tipos de pessoas, monstros, espíritos, o que vai acontecer se algum desses te pegar.

A nossa cabeça, amigos, é incrível!

Um comentário:

  1. Parece que jogamos xadrez a vida toda, não?
    Cada pequena escolha desdobra em outras infinitas possibilidades a ponto de questionarmos se tudo na vida depende realmente das nossas primeiras vontades.
    O segredo é aceitar as reações de nossos impulsos e se adaptar aos resultados.

    Uma boa reflexão.

    ResponderExcluir