20 de junho de 2012

O desconhecido!


Estava eu conversando no Gtalk com a amiga Lindote e .. 

Falando sobre as pessoas que são tocadas pelos textos que a gente escreve eu falei que sempre acho que vou tocar só pessoas que não conheço ou pessoas que não me conhecem.

Eu sinto um pouco que as pessoas que me conhecem não me veem da mesma maneira.
Acham que tudo é drama, que tudo eh mimimi, que tudo é indireta.
Acham .. acham muito ..
Com isso só consigo pensar que na verdade elas não me conhecem de verdade. Prefiro pensar assim.
Já as que não me conhecem não acham nada.
Elas só querem ler e se encontrarem em algum pedaço do texto.
Só querem ler e falar "meu Deus, mais alguém se sente assim!".
Elas só querem se aliviar de uma coisa que estava pesando nelas.
Eu estou aqui só pra escrever o que eu sinto, ou o que me questionam, ou até sobre nada ou nada com nada também. 
Desencanei de escrever querendo dar indireta.
Desencanei de escrever querendo que alguém leia.

O mundo das palavras é um mundo perdido, alguém vai achar um dia, alguém vai ler, alguém vai levar como se fosse tesouro, alguém vai sentir.

Quero escrever pra mim, pro meu bem, pra tirar de mim tudo que tenho preso.
E acho ótimo quando alguém se encontra em algo.

Se eu pudesse dar um conselho seria: esquece o filtro solar e foca em escrever.
Escrever faz bem.
E não busque alguém pra ler .. busque o desconhecido!

=*

19 de junho de 2012

Descarrego.

Foto by: Gabriel Bianco 


Não é por ser show da Ivete nem por nada, mas eu gritei tanto que qualquer coisa ruim que estava em mim saiu por vontade própria ou obrigada mesmo.

Acho que todo mundo precisa de um momento pra gritar sem ser ouvido/julgado.
Gritar sem medo de ser feliz.
Gritar até a garganta reclamar.
Chorei e não segurei o choro, gritei e chorei por tudo que estava preso em mim.
E não gritei e chorei por devoção a Ivete, antes que me chamem de fanática.


Foi pela vida mesmo, gritei e chorei por ela, pq eu estava precisando de um sacode.


Estou mais alivida do que já estava.
Todas as dúvidas que ainda restavam se resolveram, só me falta dinheiro.

Descobri que com paciência se conquista tudo. Mas tem que tomar cuidado pra não cair no conformismo.
Viver não é difícil .. a gente que complica muito.

Fotografia!



Se tem uma coisa que me dá um negócio bom na barriga, me abre um sorriso, me faz ter vontade e esperança é: fotografar.
Meio que não gosto das pessoas banalizando a profissão e a arte da fotografia.
Fotografar vai além de um filtro no instagram ou qualquer coisa assim.
Fotografar é conseguir ver com outros olhos aquilo que as pessoas não conseguem e querer mais que tudo transmitir aquilo.
Fotografar é tirar uma foto e 'sentir o sentimento' transmitido através de um pedaço de papel com uma imagem nele.
Fotografar é mágico, quantas fotos por aí não me deixaram pensando: 'meudeus, como ele fez pra tirar uma foto dessa?'
Fotografar é ser leve, ter a alma boa, cabeça aberta, ver o mundo de outra maneira.
Fotografar é estar em harmonia com coração.
Fotografar é querer deixar aquilo, aquele momento eterno.
Uma foto com sentimento pra mim é aquela que não precisa de um filtro ou uma "passada no photoshop".
Ando pelas ruas sofrendo que não tenho (ainda) uma câmera pra transmitir meus sentimentos ou até os sentimentos alheios deixados pela rua em forma de arte.


Tenho meus desejos, metas e sonhos com a fotografia que ainda não consigo realizar mas estamos trabalhando pra isso.



=*

16 de junho de 2012

Eu queria:


1- Apenas conseguir fazer mais coisas sozinha.
2- só isso mesmo.

Menina #Tigre postou sobre o que ela gostaria de fazer nas férias dela e eu resolvi entrar na onda já que minha faculdade acabou hoje (assim espero) e estou me sentindo um pouco mais leve sabendo que tenho a noite pra fazer o que eu quiser.

E o que eu mais gostaria na vida é conseguir fazer mais coisas sozinha.
Não é pra amanhã, nem pra ontem, nem em um ponto certo. É NA VIDA!

Ir ao cinema, sair por aí andando, fazer compras, fechar projetos, fechar ideias, sair pra beber quando eu quiser, ir no karaokê e cantar sozinha sem ninguém pra julgar as músicas, sei lá o que as pessoas fazem sozinhas, mas é o que eu queria.
O máximo que eu consigo fazer é viajar sozinha (pra encontrar gente conhecida pra onde eu tô indo, mas no ônibus vou sozinha).

Queria eu conseguir ficar mais tempo longe das internets.

Prometo que vou dar um jeito nisso.
Volto pra dizer como foi (eu acho).

=*

1 de junho de 2012

Ansiedade



Menina Ericka postou no blog dela sobre a tal da "ansiedade" e eu comentei:
Já fui muito mais afobada nessa vida, mas sei lá, aprendi a ter paciência pra certas coisas, tipo filas e trânsito.
Eu gosto de filas, gosto de trânsito, gosto de ir andando pra qualquer lugar, mesmo que seja longe, uso esse tempo pra ficar fora de tudo aquilo que tô dentro.
Nesse tempo eu consigo pensar na vida e ver as coisas de fora.
No trânsito eu escrevo, no trânsito eu penso.
Na fila eu analiso as pessoas e o comportamento delas, adoro fazer isso, mas não pra ficar julgando nem nada, é só pra ver como as pessoas são mesmo.
Prefiro viagem de ônibus e demorar horas pra chegar, tenho muito tempo pra mim, sou obrigada a ter um tempo pra mim .. hahahaha
Não gosto de avião (além da parte de chegar rápido, ok), mas além de me sentir insegura eu passo a viagem toda tensa sem conseguir pensar em nada, só consigo ser pessimista e pensar “e se essa caralha cair?” hahaha
Gosto de chegar primeiro em algum encontro, não tenho problema em esperar, aproveito pra conhecer o território, onde fica o banheiro, qual o melhor drink, a melhor comida, esse tipo de coisa.

Ansiedade eu tenho pra que certa notícia chegue ou um dia específico, mas não atropelo tudo por conta disso, deixo ela lá em stand by. 
Sei que tô ansiosa quando: ou eu como demais ou eu fico totalmente sem fome.
Não fico pensando no assunto, mas sei que os dias passam mais devagar por conta disso.

Sou o outro lado do gêmeos eu acho. hahahahaha

Acho que é tudo questão de como você leva as coisas. =)