14 de outubro de 2013

Mais uma carta.

E lá se foi mais uma pessoa maravilhosa desse mundo, com todos os seus defeitos, é claro, mas de coração bom, bom pra ajudar quem precisasse, bom pra fazer Direito, bom pra ser a base da família todinha, bom pra ser filho, pai, avô, bisavô e acima de tudo um grande amigo.

Foi tudo muito rápido, as coisas iam acontecendo e eu com todas as esperanças possíveis de que tudo ia ficar bem e vai ficar tudo bem, eu sei, dentro do possível, vai ficar tudo bem.

Vô, me perdoa se eu não fui ao hospital te ver, eu sei que minha mente não ia suportar o pós, eu me conheço, minha cabeça um dia ia explodir com sua imagem na cama de um hospital e não sorrindo como da última vez que te vi, por isso, só por isso eu não fui te ver.

Da última vez que passei por isso eu aprendi que a gente não deve se questionar muito, nem questionar Deus, não questionar (ponto), as coisas acontecem pq tem que acontecer. E logo logo vai aparecer a resposta do pq isso aconteceu.

Mas eu tenho orgulho de tudo que o você foi por aqui, Vô, mesmo. Do seu jeito meio torto, você mudou a vida de muitas pessoas, você fez o bem pra elas, e no fundo é isso que a gente leva daqui, né?

Eu, graças a Deus, tenho boas lembranças de você que vão ficar pra sempre comigo e tudo de ruim ficou lá pra trás.
Por favor, continue cuidando da gente daí, aí você tem muito mais poder que aqui, então, cuida da gente, acalma os corações aflitos, abraça os desabrigados de carinho.

Nós lembraremos pra sempre de você.

Obrigada.
Obrigada por tudo que você fez por nós.
Obrigada por ser quem você é em nossas vidas.
Obrigada por ter sido meu segundo pai e meu avô.
Obrigada, obrigada, obrigada!

Te amamos, você deixou muitas saudades!


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