14 de fevereiro de 2012

Prioridades..

Hoje na aula na faculdade, o professor Wolverine puxou um assunto muito legal e filosófico.
2012 e o fim do mundo, por mais que achemos que é bizarro e aquelas coisas todas, mas ele conseguiu ver por outro lado e nos tirar alguns pensamentos.

Ele nos perguntou o que faríamos se tivéssemos certeza que o mundo acabaria dia 21 de dezembro.
Que teríamos de hoje até dia 21 pra fazer o que quisermos.

A maioria das respostas foram:

- Viajar o mundo todo
- Comer tudo que tenho direito (e aqueles que são alérgicos comeriam o que gostam mas são alérgicos e os frescurentos com comida deixariam de frescura.)
- Conhecer novas culturas
- Pular de paraquedas, voar de asa delta e essas coisas
- Largar o emprego
- Largar a faculdade
- Se sentir livre
- Experimentar todas as drogas
- Fazer muito sexo
- Parar de só falar e fazer
- Correr pelado(a) na praia
- Ficar com quem ama
- Falar pras pessoas que amamos elas
... E muitas outras coisas


E aí no fim ele fez a linda pergunta: Pq essas coisas só podem ser feitas com a notícia do fim do mundo?
O que dessas coisas é tão radical que não pode ser feito de verdade?
E tá aí uma coisa a se pensar.

Nós fomos criados numa sociedade quadrada, né?
Não é a toa que temos inveja da sociedade liberta. Dos hippies, daqueles que viajam all the time, daqueles que comem de tudo, daqueles que não tem medo de ser feliz, daqueles que viajam e trabalham de QUALQUER coisa lá fora só pela PURA experiência. 


Nós não, nós estamos aqui pensando na faculdade que tem que terminar, na carreira que vamos ter que escolher e seguir, escolher o parceiro ideal, preparar o casamento, ter uma família, etc, etc, etc..

A gente tem medo, medo de fazer as escolhas erradas, medo de se jogar naquilo que a gente gosta mas não sabe muito bem o que vai ser. 
O que eu sei é que não dá pra viver com medo.
A gente acha que a vida é longa, taí um segundo erro. Não, a vida não é longa. E tudo, TUDO, pode ser mudado! 

É lógico que o questionamento do professor não foi pra que larguemos tudo e "vamos viver de música", foi só uma maneira de abrir nossa mente, de fazer com que entendamos que o amanhã pode não existir mais e nos privamos de muita coisa por questão de prioridades. 
E pior, podem ser prioridades erradas. 

E aí eu pergunto pra vocês: O que vocês fariam daqui até dezembro?

=*