21 de dezembro de 2011

Um caso interessante..


Eu acho interessante (vamos dizer assim) quando as coisas acontecem e você fica ali só observando.

Quando se tem uma briga, por exemplo, é engraçado o fato das pessoas enxergarem apenas aquilo que o outro lhe fez mal.
Nunca passa pela cabeça das pessoas, na hora da raiva, as lembranças.
As tão gostosas lembranças que nos rodeiam todas as horas.

Quando você briga, sempre se diz arrependido de tudo que passou com a pessoa.
Mas não lembra que tudo que passou com a pessoa foram coisas boas.
Se na hora do nervoso a gente parasse pra pensar nisso, certeza que muitas coisas não aconteceriam ou aconteceriam de maneira diferente.

Não sou a melhor pessoa do mundo, isso é um fato, mas sempre que eu brigo (ou coisa parecida), as únicas coisas que me vem a cabeça é o quanto eu fui feliz do lado daquela pessoa.
O quanto eu me diverti, o quanto eu tenho piada interna ou coisas que só a gente sabe.
O quanto nós nos comunicamos apenas se olhando no meio da rodinha de pessoas.
O quanto eu aprendi e o tanto que eu ensinei.

É lógico que enquanto a mágoa operar no meu coração nada disso vai fazer diferença, posso lembrar de tudo isso, achar lindo, mas se estiver magoada, nada vai fazer sentido.

Meu grande problema é ficar me perguntando o porque das coisas.
Pq as pessoas fazem o que fazem.
Pq as pessoas são o que são.

Carla, as coisas são assim pq são assim. 

Deixando claro que não estou julgando quem faz isso de sempre pensar nas coisas ruins na hora do nervoso pq eu já fiz isso e já fui assim.
Só tive aqui um pensamento e quis escrever.

=*

14 de dezembro de 2011

Classe Social

Nunca fui de fazer parte da mesma classe social que os meus "amigos".

Desde criança, sempre me relacionei com quem tinha mais dinheiro que eu, não de propósito nem nada (sempre me relacionei com todas as pessoas, mas sempre tinha um com mais dinheiro), e até hoje é assim.

Nunca tive inveja nem vontade de me tornar um deles, em nenhum momento da minha infância, juventude, whatever.
Sempre me senti deslocada, mas nunca liguei pra isso, pq afinal: 'eu era divertida.'
Antes eu era da rua, hoje eu sou de casa.
Sempre trabalhei pra pagar meus estudos e meu lazer. Nunca reclamei disso.
Hoje eu sou de casa pq sei meu lugar no momento. Desempregada? Com os amigos de classe melhor q a minha? É, meu lugar é em casa, em silêncio, deixando a má fase passar.
E a vontade de dar presentes de fim de ano pros meus irmãos mais novos ou pras pessoas q eu gosto, ou de ir em baladas/bares, ou de viajar, ou de ir comer em lugares legais, onde fica?

É só dormir que passa.


Queria que fosse mais fácil sumir nesse século 21.


=*

10 de dezembro de 2011

Esclarecendo

As coisas que eu escrevo aqui não são pra atingir ninguém, nem são indiretas pra ninguém.
Aqui é o único lugar que eu falo o que o meu coração quer sem medo de ser feliz.
Se você acha que é indireta pra você, o problema está em você e não no que eu estou escrevendo.


Só quem tá devendo é que tem carapuça pra vestir, né?


Antes de achar que é pra você, pensa se não é você que está vendo coisas demais, ou se a carapuça está servindo certo e você tem que mudar isso aí.


Gradecida.


=*

4 de dezembro de 2011

Mudou?

Acho que a parte mais difícil da mudança, seja ela emocional, física, ou qualquer outra mudança, é aceitar que aquilo está acontecendo.

Eu estou sentindo que eu estou mudando emocionalmente, me desligando mais fácil das pessoas e ficando "bem" com isso, só estou aqui me questionando se devo aceitar isso ou não!

A gente sempre complica, né?

=*